Sedo demais para analisar os seos erros.
Primeiramente gostaria de não mencionar nomes
Appesar de ser o meu forte.
Vou apenas alerta-lo honradamente ,
Hoje vou me esquecer do H
Ele já causou muitos problemas a mim
Infim, agora você deve estar se questionando,
Qual o sentido desse bilhete?
Talvez não à sentido algum. Lamento por suas perdas.
"Nao repare nos erros,
Sou apenas um mero e pobre,
Cachorro morto".
Assinado: Lupi
Appesar de ser o meu forte.
Vou apenas alerta-lo honradamente ,
Hoje vou me esquecer do H
Ele já causou muitos problemas a mim
Infim, agora você deve estar se questionando,
Qual o sentido desse bilhete?
Talvez não à sentido algum. Lamento por suas perdas.
"Nao repare nos erros,
Sou apenas um mero e pobre,
Cachorro morto".
Assinado: Lupi
Arregalei
os olhos e perdi o sono de uma só vez.
Levantei-me
do sofá assustado, e sem pensar muito sobre o bilhete me sentei na porta de
casa. Fiquei olhando o lugar onde Lupi foi assassinado, imaginando como um
cachorro morto poderia me mandar um bilhete, totalmente sem sentido. Eu li o
bilhete varias vezes, e torcendo para que minha mãe chegasse o mais rápido
possível, eu estava assustado e confuso, não sabia o que pensar e o que fazer,
e quando eu menos esperava minha mãe aparece em meio a escuridão da rua. Contei
para ela sobre o bilhete, e ate mostrei para ela, mas como sempre ela não
acreditou e disse que eu tinha inventado tudo isso, inclusive o bilhete. Depois
de ter me alimentado sai correndo para o quarto, mesmo com a costela doendo eu
consegui subir as escadas em uma velocidade impressionante, - Talvez isso fosse
um sinal de que eu poderia estar melhorando.
Deitei na cama, e fiquei esperando o sono
chegar, não tenho noção de quanto tempo eu fiquei ali, parado e deitado, mas
infelizmente ocorreu algo ruim nesta noite. Eu já estava quase dormindo quando
eu senti certa presença, algo que não sei explicar. Tento esticar o pescoço
para ver se havia algo embaixo da minha cama, mas tudo que vi foram sombras, e
ao voltar para a posição exata para eu relaxar, eu rapidamente caio em um sono,
como se tivesse sofrido uma forte pancada na cabeça, e tenho um breve sonho.
Estou caminhando por um lindo bosque, não a
ninguém nele, o tempo estava totalmente nublado, e a nevoa estava forte, mas
mesmo com um tempo tão terrível desse o bosque não deixava de ser bonito. Eu
não sei explicar onde era esse bosque, nem sei se poderia ser perto da minha
casa. Caminhando calmamente, eu passo por um lago um pouco grande, e quando
resolvo tirar a visão do lago eu vejo de longe, em meio a nevoa algo vindo em
minha direção, não era algo grande como uma pessoa, era algo pequeno como um
animal, talvez um gato, mas pro meu azar, não, não era um gato, com o andamento
do que estava por vir, eu pude perceber que era um cachorro, e lógico, era
Lupi, meu cachorro que foi morto misteriosamente. Com a aparição do meu
cachorro eu fiquei totalmente imóvel, o cachorro parou na minha frente, em uma
distancia de 1 metro e assim, começou a latir. O cachorro estava em sua forma
perfeita, sem machucados ou algo do tipo. Ele latia como se estivesse latindo
pra m estranho, mas foi ai que percebi que ele não estava latindo para mim,
pois seus olhos estavam totalmente focados para o meu braço, e não havia absolutamente
nada em minhas mãos ou em meus braços, então rapidamente duas mãos se puseram
em minha barriga, mas a pessoa que possuía essas mãos estava atrás de mim e não
quis ver quem era, ou por estar apenas totalmente imóvel. O cachorro ainda
latia, e as mãos ainda estavam na minha barriga, ate que fortemente as mãos me
levaram, com muita força para trás, estavam me puxando para algum lugar e
quando menos percebo estou em um lugar com muita água, sem duvidas era o lago
em que eu tinha passado há alguns minutos atrás. Eu ia afundando rapidamente no lago, e eu não
via nada mais alem de água, sobre, água, um tom azul aquático que cercava meus
olhos, me deixando sem reação alguma. Em meio a tanta umidade, das minhas mãos
foge algo, e era o bilhete, eu já estava sem forcas, quase desmaiado no meio
daquele lago, e antes de me apagar definitivamente eu consigo ler no bilhete
que já estava quase na superfície do lago.
``Assindo,
Lupi ``
E
apaguei totalmente.
Levantei
bruscamente da cama, assustado e quando percebo estava em meio à madrugada, e
muito molhado, mas não de água, - era suor. Fui andando vagarosamente, de
cabeça baixa ate o banheiro, fechei a porta e lavei o rosto, e olhando-me para
o espelho e fiquei pensando no sonho, e imaginando se poderia ser verdade o que
acabara de acontecer, foi então que me lembrei que o bilhete estava no meu
bolso, coloquei a mão no bolso rapidamente, e não havia bilhete algum, só sobra
de papel de chicletes. Arregalei meus olhos de frente para o espelho e fiquei
por alguns segundos sem reação pensando sobre isso, ate que a minha onde de
pensamentos e interronpida pela voz da minha mãe.
- O
que aconteceu com você meu filho? Você esta tão suado. - Perguntou colocando a
mão na minha camisa.
- Eu
só tive mais um pesadelo. – Respondi saindo do banheiro com ela me olhando com
o olho arregalado com a mãe segurando a porta.
Voltei
para o quarto e fui procurar pelo bilhete, mas durante as meia hora em que
procurei pelo bilhete, eu só encontrei papeis velhos na minha gaveta. Eu já
podia ver o sol se pondo, o que me dava certo alivio. Me deitei outra vez mas
não consegui adormecer, só fiquei pensando em onde poderia estar o bilhete que
recebi do meu cachorro, onde ele poderia estar agora.
Levantei
da cama e fui tomar café, tive uma manha como todas, pela primeira vez depois
de muito tempo, esta ali eu e minha mãe sentados na mesa, mas algo que me
deixava triste e ver que meu pai não estava mais ali, ocupando o lugar de chefe
da casa, o café da minha foi vazio.
Quando sai da mesa eu me vi de frente com a
tristeza, pois quando percebi que meu pai não estava viajando e sim morto,
bateu uma saudade, uma saudade que eu nunca senti dele antes, comecei a lembrar
das nossas brincadeiras no parque com Lupi e de seu silencio misterioso, mesmo
ele sendo um homem misterioso, ele era meu pai e eu o amava, na verdade ainda
amo.
Apesar de todos esses pensamentos, tinha algo
em mim que me deixava alegre, já fazia três dias que eu não vejo nem um
vestígio de monstro ou alguma coisa horripilante, estava ate mesmo querendo ir
pra escola.
Corri para o quarto eu fui arrumar minhas
coisas, meus livros e materiais escolares. Desci as escadas rapidamente, e
minha mãe sentada no sofá sem entender nada, apenas sorriu e perguntou;
- Como
esta se sentindo Diego?
-
Muito melhor, hoje eu vou ate pra escola. – E sai de casa rindo, feliz da vida.
No caminho da escola eu encontro Rafaela, uma
amiga de classe, ela me pergunta o que estava acontecendo que eu não estava
indo a escola, eu apenas disse que estava dengoso e meu medico havia pedido
para mim fica de cama durante alguns dias, - Acho que ela não acreditou, mas
ela fingiu muito bem.
Chegamos ao colégio, e tive uma sensação muito
ruim, quando entrei na porta principal do colégio todos os alunos que me viram
ficaram me olhando e falando coisas uma nos ouvidos das outras, alguns ate
sorriam quando passavam por mim.
- Por
que eles estão reagindo assim a me ver? – Perguntei para Rafaela, imaginei que
ela saberia responder.
-
Todos estão dizendo que você esta ficando louco, e que fica inventando estórias
sobre monstros. – Respondeu Rafaela com um ar de do de mim, o que me
constrangeu muito mais.
Sai
balançando a cabeça e fui para a sala. Esse foi o pior dia de aula que eu já
tive, todos ficavam olhando para mim, e caçoando de mim, perguntando se eu
tinha conversando com o bicho papão esta noite. Fui embora da escola
pretendendo nunca mais voltar.
Cheguei a minha casa com lagrimas querendo
sair dos meus olhos, mas segurei o choro desta vez. Entrei em casa e não havia
ninguém, quando vou caminhando para a cozinha o telefone toca e meu coração
toca ao mesmo tempo ao susto que eu levei. Atendi com um pouco de medo, pois há
havia passado pelo mesmo momento.
- Alo
quem fala? Perguntei com um arrepio percorrendo a espinha.
- Sou eu,
Sophia. – Respondeu do outro lado uma voz cansando, não parecendo muito com a
voz de Sophia.
-
Sophia, o que você quer?
- Eu
queria que você viesse me encontrar aqui na Rua dos Corpos.
- Mas
o que você quer comigo Sophia? - Perguntei já meio irritado.
- Eu
quero contar uma coisa que eu descobri, e sobre o Paralelo Pulse.
- O
que e isso? Nunca ouvi fala sobre esse Paralelo Pulse. – Perguntei sem saber o
que pensar.
- Vem
logo aqui que eu te conto melhor sobre isso. – Desliguei o telefone sem dar
resposta e sai da sala. Fiquei pensando no que poderia ser esse Paralelo Pulse,
eu nunca tinha ouvido sobre isso antes, e infelizmente eu tive muita
curiosidade sobre isso, foi por isso que sai de casa, e fui ate a Rua dos
Corpos à procura de Sophia.
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